quarta-feira, 24 de setembro de 2008

ESTRATÉGIA COMPETITIVA





A intensificação da competição entre as organizações industriais as tem obrigado a repensarem seus processos, estruturas e políticas, de forma a se adequarem o mais rápido e de forma mais eficiente possível às novas e voláteis condições do mercado. Contudo, como destaca Porter (1999), enfatizar unicamente a eficiência operacional traz apenas vantagens de curto prazo, uma vez que a heterogeneidade dos recursos que sustenta esta vantagem pode ser erodida. Assim, o desempenho superior e consistente ao longo do tempo advém da criação de uma posição exclusiva e valiosa, a qual é alcançada por meio da formulação e implementação de uma estratégia competitiva. Pela ótica de Hill e Jones (1998), a vantagem competitiva é alcançada mediante a criação de valor superior para o cliente, tendo no desenvolvimento das competências a fonte necessária para o aumento da competitividade. Estes autores entendem que as competências nascem da complementaridade entre os recursos e as capacidades, sendo estas últimas compreendidas como as habilidades de uma empresa de coordenar seus recursos e usá-los de forma produtiva, constituindo-se, de uma forma genérica, o produto da estrutura organizacional e do sistema de controle da companhia. As competências, por sua vez, são uma força única que permite a uma empresa construir e melhorar o desempenho de certos blocos de vantagem competitiva, quais sejam: eficiência, qualidade, inovação e responsividade. Por meio do desempenho superior nestas áreas, é possível competir em termos de custos ou diferenciação.

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